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FMI elogia Brasil e prevê crescimento de 3,5% em 2006
20 de Junho de 2006

Diretoria Executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou relatório no qual elogia "o bom desempenho econômico do Brasil", prevê que o PIB do País vai crescer 3,5% em 2006 e diz que "desbloquear o potencial de crescimento do Brasil é o desafio mais importante". O relatório foi produzido após a visita de uma equipe técnica do FMI ao Brasil, em maio, e não tem impacto direto sobre o crédito do País, já que no momento o Brasil não tem nenhum programa de crédito com o Fundo. Para o FMI, "espera-se que o crescimento real do PIB cresça cerca de 3,5% em 2006". A posição externa do Brasil, segundo o documento, também fortaleceu-se. O Fundo explica que o mercado externo estava favorável, incluindo uma demanda forte e preços mais altos das commodities, o que contribuiu para superávits comercial e em conta corrente elevados. Juntando-se a isso as elevadas taxas de juro brasileiras, houve crescimento dos fluxos de capital para o País. E o Banco Central "aproveitou-se dessas condições favoráveis para acumular reservas e recomprar dívida externa", o que o FMI considerou positivo. O documento diz ainda que "os diretores-executivos consideraram bem-vindo o bom desempenho econômico do Brasil, notando a expansão econômica contínua, a convergência da inflação para as metas oficiais e o considerável fortalecimento da posição externa". Eles destacaram que as vulnerabilidades foram reduzidas, à medida que a dívida externa foi reduzida para a taxa mais baixa em relação às exportações em mais de 25 anos, as reservas internacionais cresceram para níveis mais confortáveis e a composição da dívida doméstica melhorou. Os diretores viram esses acontecimentos como fatores para maior estabilidade e crescimento no longo prazo. Eles também consideraram bem-vindo o declínio do desemprego e o progresso significativo no alívio da pobreza e da desigualdade, inclusive por meio de "políticas sociais ativas". Vulnerável O relatório do FMI também afirma que "embora as perspectivas de curto prazo sejam favoráveis, o crescimento da aversão global ao risco dos mercados emergentes, nas últimas semanas, destaca a importância de manter uma política prudente e da continuidade da redução das vulnerabilidades". Em geral, os diretores manifestaram apoio à reação pragmática das autoridades brasileiras aos grandes fluxos de capital estrangeiro recentes. Mas alguns diretores consideraram que o custo quase fiscal das intervenções esterilizadas impôs limites à acumulação adicional de reservas. Os diretores também destacaram que as autoridades brasileiras deveriam continuar a buscar oportunidades para liberalizar a regulamentação do comércio exterior e do mercado de câmbio, o que encorajaria a "integração contínua da economia brasileira com a economia mundial". Desafio O documento também diz que "desbloquear o potencial de crescimento do Brasil é o desafio mais importante. Embora o crescimento per capita tenha se recuperado e esteja agora em bases mais sólidas, o Brasil pode fazer muito mais. Os diretores acreditam que elevar as perspectivas de crescimento no médio prazo vai requerer a consolidação da estabilidade macroeconômica, com a solidificação das bases institucionais das políticas, melhorar a eficiência do setor público e fortalecer ainda mais as contas públicas. Ao mesmo tempo, será importante levar adiante um leque ambicioso de reformas estruturais, com vistas à melhora da intermediação financeira, ao encorajamento a uma economia mais aberta e ao fortalecimento do ambiente para as empresas".

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